31.12.14
Celebre O Amor
9.12.14
22.10.14
I'm like a bird
"Entra"
23.9.14
O Fim
31.8.14
4.8.14
Meia Noite
São meia noite e eu não deveria estar aqui.
É inverno, mas faz calor.
Deveria acordar cinza e frio.
Mas, não quero acordar e
tento dormir sem coberta.
Hoje não é dia pra se cobrir, é dia de ficar acordado esperando todas as horas que o dia reserva. E mais as extras que a gente cria pro dia ficar ainda mais especial. Ou, sei lá, pra fazer você gostar dele. E ver o brilho que ele (pode ter) tem.
É seu!
São meia noite no Brasil, 4 da manhã em Londres e exatamente meio dia no Japão. E eu não deveria estar aqui.
Mas ainda não acostumei com mudanças. Eu não gosto de quando muda quadro, muda foto, muda cama e muda alguém.
Ok, a gente precisa e cresce.
Mas se quem a gente ama não teve tempo de enxergar o nosso crescimento,
de que valeu crescer?
Olha aí, são meia noite e três e eu pensando na vida ao invés de estar onde eu deveria.
Será que gritando me escutaria?
Meia noite e sete.
Será que alguém fez (melhor) o que eu deveria estar fazendo?
Gerúndio chato.
Na verdade, eu me rendo.
Amanhã deveria não existir.
Não assim.
Deveria ser ponto facultativo na alma.
Já anda tudo na escuridão, incompleto, desajeitado.
Um dia a mais, um dia a menos.
Who cares?
E eu deveria falar sobre coisas boas, não é?
"Ah, Dindi
Se tu soubesse como machuca
Não amaria mais ninguém".
Pois é, as coisas boas vem do seu olhar e o esforço é quase em vão porque no final, o seu telefone sempre da na caixa postal.
Ele cansa.
Você finge que não vê.
E eu, eu não deveria estar aqui.
Meia noite e treze.
E continuo na tentativa de me fazer presente. A vida é muito curta pra sempre dizer não.
Os olhos piscam pesadamente e a cabeça já não ferve em pensamentos.
Ando silenciosamente inconformado.
Mas eu vou até o fim.
Pela última vez.
Eu cantaria no megafone parafraseando quase que totalmente Clarice Falcão que "a gente voltou":
Voltou o sorriso, a paz, a calma.
Voltaram as noites de sono, as manhãs felizes. Acabou a vontade de mundo, pois o mundo foi novamente encontrado.
Sábados completos (é dia de você), domingos em família,
vozes desesperadas com despedidas e um “fica um pouco mais, que tal mais um café”.
Voltaram as contagens regressivas, as viagens inesquecíveis, as falas sobre sonhos e os cochilos entre os filmes.
Voltou o "vc ta dormindo?", o "deita aqui", o "hoje é do seu lado", o "eu não como isso" e aquele sorriso irônico dizendo "come sim".
Voltou o perigo, o riso descontrolado, a vontade de nunca mais sair de um espaço que me foi dado de presente. Chegou a hora de deixar o coração respirar.
Afinal, ele é o teu lugar.
A tua casa.
Chegou a hora de ouvir a tua voz e nunca mais viver sem ar.
Uma da manhã.
Acho que peguei no sonho.
Feliz Aniversário.
23.7.14
O vento faz barulho na janela.
São 4 da manhã.
Eu mandei uma mensagem, mas não quero te ver de novo.
Não assim.
Não agora.
Mas, você sabe, isso é uma mentira,
eu só penso em te abraçar.
Eu saí com alguns amigos,
mas, toda noite antes de dormir,
você rouba os meus pensamentos.
Oh! Se você soubesse,
se você soubesse a falta que me faz.
A tua voz.
14.04.2014
Num mundo onde não existe auto estima, para pra pensar.
Eu cresci! Sério, escuta!
Eu apanhei de um ano pra cá, chorei, sangrei e quase, um ano depois, que eu me deixo levar por esses mesmos sofrimentos (pessoas?) ruins novamente.
Me diz? Pra que?
Cara, a vida passa, se a vida que é única, preciosa e todo esse bando de coisas que até a Bíblia fala passa, porque tais acontecimentos também não passariam?
São fantasmas, eu sei.
Mas hoje lhe digo sem lacrimejar: estão todos mortos!
Porque eu to rindo?
Não, não é sarcasmo não, é orgulho mesmo, é coisa boa.
Eu aprendi! Eu amadureci em 12 meses uns 15 anos.
Dou conselhos de avó se preciso, e claro, aperto a campainha e saio correndo feito moleque. Manter o equilibrio, sabe como é né?!
Sim, equilibrio da mente, fator principal. Receita? Vida!
Vai sofrer, vai quebrar a cara, vai pedir, implorar por amor, amizade, atenção e não ter. Ou ter cinco minutos. Eu sei que não basta. Mas pra pessoa bastou. Pra ela passou.
Uma vez escreveram num guardanapo que o fim é pra quem diz. Hoje é minha vez, sem me entorpecer lhes digo: vai sangar, vai quebrar a cara, vai viver, vai chorar.
Um dia a vida cobra, você cresce, aprende, se detém dos melhores conselhos (jamais ouvidos) e dorme em paz. Deixa o tempo passar, o mundo gira e a vida se repete, quem foi volta e volta quebrado pedindo perdão.
Sim, de algumas coisas eu sei. A parte triste é reconhecer que todo aquele amor virou lamento.
Desculpa, eu posso, mas não quero.
Passou.
18.7.14
O que ninguém sabe sobre o amor
17.7.14
Desculpa
Desculpa!
Sinceramente desculpa!
Desculpa a minha possessividade, a minha obsessão, a minha loucura.
Desculpa querer ser a ultima pessoa a tocar no teu corpo que eu decorei cada cm. Desculpa.
Desculpa os choros, todas as vezes que eu cai e pedi pra você me levantar.
Desculpa ter que berrar, você não queria e eu tinha certeza. Desculpa das certezas também que eu já sabia e que depois viraram (in)certezas pra você.
Desculpa o desespero por te deixar aqui nesse mundo que te engole e te devora, em todos os sentidos. Desculpa o desespero por saber que você não é de aço e que agora, talvez, esteja sozinha quando mais precisar. Desculpa fazer vc fingir pros outros que está tudo bem enquanto o rádio grita uma canção que você ficava irritadíssima quando eu cantava errado.
Desculpa ter deixado cada marca de mim no seu mundo.
Foi pra vc eu querer estar presente até quando, você que odeia, abrisse uma caixinha de surpresa. Desculpa tirar o teu sono que agora você sente, a sua paz que agora te conforta, desculpa pelas palavras doces que azedaram. Desculpa por tudo isso não ser culpa exclusiva da minha parte. Seria muito mais fácil se assim fosse. Eu sentiria culpa ao invés de amor.
Nos criamos assim.
Desculpa te deixar um sol que queima a janela fria e não estar do lado pra ajeitar o cobertor ou te acordar reclamando que faz frio mesmo com duas cobertas. Desculpa não estar presente no seu aniversário. Essa não tem perdão, eu sei! Mas me desculpa, eu faço as contas e meu presente chega no dia, os Correios não estarão em greve!
Ta bom, desculpa, não posso prometer por eles. Mas por mim eu posso. Olha a data! Vai dar certo, tenho uma amiga, ela nunca erra! Chega ate antes sabia? Acho que é correio de primeiro mundo e aí da até pra ser a primeira de novo! Ufa!
Desculpa não estar aqui quando você fizer aquela curva e seu corpo fritar de nervoso. Desculpa não ter estado lá pra segurar o teu volante.
E obrigada por não ter sido a ultima curva...
Desculpa o sufoco, a falta do que falar, o silêncio. Desculpa por ter feito da sua vida um inferno, ter te bloqueado da vida por uns anos e não ter te ensinado nada. Logo eu. Desculpa, eu não queria ter dado aulas de ciúmes, só violao e piano tava bom. Mas, desculpa, eu sou assim. Desculpa por um blog que carrega teu nome e teu cheiro nas entrelinhas. Desculpa pela música mal acabada. Pelo aperto no peito. Desculpa pelo pra sempre e pela ausência, eles não combinam eu sei, desculpa. Desculpa a sinceridade, o sentimento, a melancolia e o peso da poesia.
Desculpa por ser eu e obrigada por ser vc.
Da série de 3
Você não sabe o quanto eu tenho sofrido.
Ou sabe.
Por vezes confundo o seu Whatsapp com o meu Notepad e
extraio palavras a seu favor que expressam
o quão bem não estou.
Você não sabe o quão eu tenho chorado.
E isso, realmente não sabe.
Há exatos quatro meses e dois dias eu não choro
a nossa ausência na sua presença.
Você não sabe o quanto eu tenho gritado por dentro
a dor de uma ferida aberta num ponto entorpecido por falsos remédios
Tortura delirante.
Você não sabe como o mundo me tem feito alusões à teu nome.
Como ando de olhos fechado pelas cidades (do mundo) para não ver cada muro de concreto ostentando o teu sorriso perfeito se quem,
sem jeito, acabou de chegar.
Não, você não sabe.
Você não sabe quanto tristeza se instalou
desde que me mandou pular do seu andar.
Quanto grito ecoa aos quatro cantos de mim,
por você não ter olhado para trás para verificar se,
ao menos dessa vez, eu teria realizado o desejo do seu ódio.
E acabado com tudo de uma vez.
Não.
Você respirou fundo,
devorou o choro e
caiu em sono.
O riso mente,
os ósculos escuros escondem.
As passagens revelam:
Eu ando fugindo,
me escondendo,
negando a mim mesmo.
Você sabe,
mas eu não quero acreditar.
(...)