21.11.11

Tenho tantos amores. Amores reais, amores plastificados, amores não correspondidos.
E tenho você.

Dá vontade de rir se lembro das suas melodias desafinadas e seus trejeitos de baterista dos sonhos. Dá vontade de chorar quando te vejo dançando esse vai e vem. Que não me confunde, não me gasta e não me faz mal. Eu te moldei assim.

Não me importa sua loucura ser maior nesses tempos de ilusão onde você se esconde. Cura tua necessidade que amanhã eu curo tua carência. Teu olhar ainda me diz as mesmas coisas que da última vez. Só o cabelo que tá um pouco mais comprido. Tudo bem, depois a gente arruma o corte. Acerta o peso. Escolhe a calça. Corrige o lado. Implanta a paz. Esquece o mundo e se ajeita no escuro. Conforme for, do jeito que der.
Afinal, é você.

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