Chegou cedo.
Com a mochila nas costas subiu as escadas para evitar o barulho do elevador. Queria mais que surpresa. Queria excitação. Sorriso no rosto. Respira fundo. Aperta a campainha. Duas vezes e nada. Era de se esperar.
Inquieto deu as costas pra porta, coçou a cabeça como fazia quando algo o preocupava. Cumprimentou o vizinho que saía do elevador. Virou-se e ali na sua frente, de toalha na cabeça e feição assustada, ela emudeceu. O vizinho que tudo vira, sorrindo, colocou o jornal debaixo do braço e se contentou em imaginar o que aconteceria depois do bater da porta 102.
Um comentário:
to lendo e imaginando vc com as suas explicações, interpretando texto...e ah, só pra constar, é 203! ;)
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