25.2.09

Melanfolia

A cidade está em silêncio. As serpentinas penduradas nos fios e os confetes pisoteados pelo chão anunciam o fim de mais um carnaval. Já se fez claro, os foliões se põe a dormir e os saudosos levantam pro trabalho. Todos mandaram seu recado no desfile de plumas e bundas na “passarela do samba” que, agora, braços fortes se encarregam de desmontá-la.
Tudo religiosamente igual.

Algumas coisas perderam a graça por aqui. Quando se é criança tudo é folia, afinal é carnaval. Arquibancada era pique-esconde e rua fechada, pega-pega. Desfile era churrasco e matinê é que era festa.

Tenho de te me conformar com os “novos tempos”. Carnaval agora é longe daqui, como dizem a maioria. Já se foi a Folia de Reis e o Galo da Madrugada viu o sol nascer. Os bonecos de Olinda foram guardados, acenderam as luzes do salão, mas Arlequins e Colombinas vão se ver no ano que vem.
Penso nisso tudo enquanto tiro de mim o cheiro do Carnaval e tento fazer com que o único (e último) confete vá pelo ralo.

Vou dormir e lembro: ainda é Carnaval em Salvador.

21.2.09

saudade de algumas pessoas,
alguns lugares,
de algumas frases ditas sem querer e que faziam todo o sentido.
Carnaval não leva embora a saudade?
vai ter que levar.

17.2.09

Porta 102

Chegou cedo.
Com a mochila nas costas subiu as escadas para evitar o barulho do elevador. Queria mais que surpresa. Queria excitação. Sorriso no rosto. Respira fundo. Aperta a campainha. Duas vezes e nada. Era de se esperar.
Inquieto deu as costas pra porta, coçou a cabeça como fazia quando algo o preocupava. Cumprimentou o vizinho que saía do elevador. Virou-se e ali na sua frente, de toalha na cabeça e feição assustada, ela emudeceu. O vizinho que tudo vira, sorrindo, colocou o jornal debaixo do braço e se contentou em imaginar o que aconteceria depois do bater da porta 102.

quadros

Eu gosto de coisas rápidas, práticas e objetivas.
Por isso lanço aqui no blog alguns futuros quadros que falam muito dizendo pouco.

- Top 5

(as cinco músicas maaaaais ouvidas no dia ou numa hora específica)
- Êmeéssiêni
(coisas estranhas, frases ou comentários inusitados que surgem quando a tua vida é virtual)
- Certezas do dia
(certo hoje, amanhã não sei)
- Da Série curtas
(fragmentos de textos, diálogos, etc)
- Passo a Passo
(muito bem estreiado com o miojo)

aproveitem.

16.2.09

Ai, a Kelly

*originalmente escrito em 2006.
Ninguém acredita quando eu paro pra contar que uma tartaruga minha fugiu.
Sério. Isso me deixa super mal só de lembrar. Lembro exatamente da cena quando minha mãe me contou chorando....de rir!
Todas as tardes, depois do almoço, as duas eram liberadas para tomar um sol, dar uma espichada. Répteis, sabe como é, não dá pra prender um animalzinho desses o dia todo numa bacia cheia d'água.
E o quintal aqui de casa tem um bom espaço para que ambas se dediquem ao ócio. Elas correm, se espreguiçam e somem! Uma até que é mais tranqüila, mas a Kelly...
Desde pequeninha quando eu fui buscá-la ela já demonstrava sinais de que seria um terror. Tão pequena e já tão espertinha. A outra não foi batizada*. Na real ela veio pra substituir a Sofia, que era de uma raça diferente que minha irmã comprou e acabou vindo a óbito. Até enterrada ela foi, mas isso é assunto para um outro texto.

E a Kelly, dias desses foi lá tomar o seu banho de sol com sua irmãzinha.
Passaram a tarde toda por lá, mas na hora de recolher...
A outra era fácil, fica sempre embaixo do vaso no meio do quintal. A Kelly não. Tá sempre nos lugares mais difíceis e quando você pensa que vai pegá-la...vupt...ela já correu dali.
"Uma tá aqui, cadê a outra?"
Pois é, o desespero se implanta, uma correria geral, procura dali, levanta daqui, agacha, pega, senta, levanta, entra, sai e nada da Kelly aparecer.
"Procura na rua, o portão tava aberto"
E nada. Ela tinha sumido mesmo.
O pior nem foi isso. Quando eu fiquei sabendo eu virei uma fera. Até ameacei umas lágrimas, mas elas não caíram. Fiquei mal. Chegava pra contar e todo mundo caia na risada antes mesmo de eu terminar. Era um saco, mas no final eu acabava rindo também.
Bom, isso durou uma semana até que...

"Achei!"
"o quê?"
"A tartaruga, achei mesmo, é a Kelly"
E nisso eu corri lá fora pra fazer o reconhecimento do corpo. Toda sujinha, coitada.
Com fome, frio e sede. Fazia muito calor, pensa, tava desnutrida.
A alegria foi geral.
Pra outra então nem se fala. Até os banhos de sol estavam suspensos por um tempo pra não correr o risco de perder-la também.
Depois de um tempo eles foram liberados e eu até que arrisquei dar umas olhadinhas de vez em quando pra ver aonde é que estavam as duas moçoilas, mas aí eu achei que isso seria coisa de gente maluca, né? E eu não sou. Talvez esteja ficando com essas duas tartarugas que arrumei.
Uma se esconde, a outra corre e foge.

Só faltou pedir resgate...
*Hoje em dia "a outra" foi batizada: deem as boas vindas à Stephanie.

13.2.09

da série curtas

I
- A gente casa amanhã, então?
- Casa agora, sem padre nem testemunha porque eu posso ser o que você quiser.

II
- Nossa, que cara é essa?
- Não dormi a noite toda
- Mas aconteceu alguma coisa?
- Não. Fiquei te vendo dormir.

III
- Ah, o amor.
- Quero me apaixonar também
- Aé? E que tipo de homem você gosta?
- Tipo você.

11.2.09

Passo a Passo

.heca diz:
o fer como eu faço pra fazer miojo com molho?pomarola
Fer diz:
ahh entao faça o miojo e coloca o pomarola ihaihahiahiahaiihaiaiha
.heca diz:
JUNTO NA ÁGUA?não né
Fer diz:
naaaaaaaaao desculpe tire a agua e coloca o pomarola
.heca diz:
mesmo o pomarola gelado ele esquenta?
Fer diz:
ah deixa um pouco de agua dai vc coloca o pomarola e deixa no fogo baixo pra esquenta um pouco
.heca diz:
tá, to adorando esse ensinamento, eu vo fazer.

Alguns minutos depois...

Fer diz:
deu certo?
.heca diz:
tá amolecendo o macarrone
Fer diz:
hahiaihahiahia isso nao deixa amolece mto c nao vai fica ruim
nao esquece de deixa um pouco de agua pra nao gruda tudo na panela
.heca diz:
e o tempero dele q hr eu coloco?
Fer diz:
ahh coloca antes do pomarola
Mais tarde...

.heca diz:
ta mt quente essa po#$%¨, caR$%¨&**&
Ana Flávia. diz:
poe no ventilador
eh BA TA TA
.heca diz:
BOA
Curiosidades: Na tentativa de diminuir o fogo eu desliguei por completo. Quatro vezes.
Esse meu lado culinário me assusta às vezes.

10.2.09

Sonhos

Todo dia eu sonho ou acredito sonhar. Cada dia um sonho diferente. Tem sonho que passa batido e sonho engraçado. Alguns sonhos eu conto outros apenas guardo. Outros sonhos se repetem. Isso me interessa, de certa forma, mas não chega a me assustar.
O que me faz acordar diferente são os que eu chamo de "reais". Eu consigo tocar objetos e pessoas e senti-las intensamente. É estranho explicar. É muito íntimo.
Já aconteceram algumas vezes. Muda-se o contexto mas nunca o personagem. Talvez seja saudade recíproca ou porque ando pensando demais em você. Me toca pra me acalmar, quem sabe pra dizer que não se foi totalmente.
Acordo perdida e chego a ficar horas pensando, sem saber se aconteceu ou sonhei. Fecho os ohos e a cena se repete do mesmo modo, do mesmo jeito. Mas com a claridade lá fora fico cada vez mais longe e já não consigo sentir tão perto como tal.
Penso em dormir, mas tenho a certeza de não ser igual.
(continua...)

9.2.09

o poder de um i

inevitável
imprescindível
incurável
indescritível
irremediável
inesquecível
indiscutivelmente
a melhor
.

7.2.09

B.O

* texto baseado em fatos reais.
Sempre que se sai entre amigos muitas coisas inesquecíveis acontecem.
Quase sempre não se sabe ao certo o que aconteceu, mas com uma conversa daqui, um vídeo dali a noitada é reconstituída. E quando a coisa ferve mesmo a gente se finge de morto e vai pra casinha.
Mas existem alguns fatos que são marcantes e merecem ser contados de geração pra geração, no dia de casa cheia, tipo Natal, Ano-Novo, que já pega a família toda: pai, mãe papagaio, sobrinho, tia e cunhado. Ninguém vai querer perder.

“Cara, fudeu”
Pra que fazer suspense? Nesse um segundo que eu usei pra ler a maldita frase, um milhão de coisas passaram pela minha cabeça. Ta grávida, colocou fogo na casa, o cachorro morreu, vão lançar o filme Eu sei o que Vocês Fizeram Segunda Passada e pior já tão pensando em dar continuidade no roteiro, sei lá, qualquer coisa já me apavorava. E isso apavorava muito a mim e algumas outras pessoas também. Enquanto isso, ela não tinha fim. Respirei fundo e mandei um, já óbvio, “o que aconteceu?”. E é esse o primeiro sinal de que essa sexta seria daquelas.

“Mano, eu fiz tudo certo só esqueci de puxar a cordinha.”
Ok. As pessoas costumam esquecer com freqüência e, não sei se você notou, nas instruções tem uma notinha de rodapé que explica como sair dessa furada.
Antes de tentar buscar qualquer ajuda o riso foi incontrolável e fato que levei uns petelecos. A pessoa ta desesperada. Pedi pra relaxar, literalmente, que alguma solução nós encontraríamos.
Quando a gente tem um probleminha é sempre bom ficar perto de alguém que tem um problema maior. A gente se sente melhor. Funciona.
Buscas em vão e o ponto final seria um médico pra tirar aquilo de lá de dentro. “Vamos?”
“Claro que não, to morrendo de vergonha da minha mãe, de mim mesma, da minha vida e você quer que eu faça isso no hospital? Não vou.”
E não foi.

Hora marcada, camisa rasgada, rolha estourada, é hora de cair na gandaia e a pergunta que não calava: saiu?
Nessa já tava todo mundo sabendo, homem é pior que mulher e não foi preciso esconder, ta na chuva é pra se molhar e ali tava tudo é bem encharcado.
Ri, brinca, bebe, pega, ajeita, todo mundo pronto?
“Não, praga de mãe é foda, vamos comigo tirar esse negócio agora de dentro de mim.”

Confesso que ela tava nervosa sim, até cantarolava algumas frases pro meninão e eu lá, trocando meu copo cheio de coca gelada pra ir ao hospital. Amigo né. Vambora.
Eu já tive algumas experiências inenarráveis, já foram diversas situações bizarras, mas essa foi impagável. Umas dez da noite, ainda tudo calmo antes daqueles saltos ensurdecedores e aquelas blusas pretas amarradas passarem porta adentro.
“Qual é o seu problema moça?”
“Então, eu esqueci de puxar a cordinha.”
A cena foi tão linda que nem a atendente (lê-se chefe do noturno) foi capaz de segurar o riso.
“Calma, respira, o doutor vai te ajudar.”
Fato que não era nem um pouco comum na vida daquelas pessoas que isso estivesse realmente acontecendo.
Senta e espera. E como se nada mais fosse capaz de dar errado duas moçoilas conhecidas também esperavam pra serem atendidas. Agora sim, amanhã a cidade inteira vai saber do meu deslize. Deslize? Na boa, a última coisa que ele quer é deslizar gata, fica tranqüila.

E vem a enfermeira com a mesma pergunta. A moça já sem condições de repetir que esqueceu de puxar a porra da cordinha eu já mandei logo um resumão da história: “tem um ob entalado dentro dela moça, alguém ajuda, por favor!”. E mais uma vez a enfermeira pediu desculpas e caiu na gargalhada. Era outra enfermeira e tudo fazia sentido. Segundo ela, no dia anterior elas tinham passado horas conversando sobre isso. E justo no dia seguinte você me aparece aqui pra ilustrar o papo. Fizemos o dia delas mais feliz. E vamos já já fazer o seu.

Nessa hora o nervosismo tomou conta e até em sala errada ela foi parar.
Segue abaixo as frases que jamais sairão das nossas vidas:
“Deita aqui o doutor já ta vindo. Só pra saber, é a primeira vez que você usa?” – a resposta deveria ter sido sim, seria melhor.
“Com licença” – bonitinho e educado o moço.
“O senhor quer uma lanterna?” – tava escuro ein, já tinha um holofote praticamente dentro dela. E o pior é que ele aceitou!
“Não consegui, vou precisar fazer o toque” – que não é o transtorno obsessivo compulsivo.
“Faz o que o senhor quiser doutor, mas tira esse negócio daí de dentro.”
“ããããããããaaaaaaaaaaaaaahhhh” – alívio.
“Quer guardar de lembrança?”
“Pelo amor de Deus, joga isso fora que eu to querendo é voltar pra minha vida normal”.

Respiramos todos aliviados. Caras, bocas e sons produzidos pela paciente eu prefiro esquecer e não tentar mencionar. Seria deselegante demais para sua imagem. Foi como ver um filho nascer, saindo pelo mesmo lugar da onde entrou. Ou melhor, de onde ele jamais deveria ter sido colocado sem as devidas precauções.
Mas se não fosse assim não seria ela, não seríamos nós e não seria a ida mais divertida ao hospital.

em segredo


então vem.
(responder ao remetente).

6.2.09

teste

segure um livro de gravuras em uma das mãos.

folheie vagarosamente e tente ser parte daquilo que vê.

depois me conte o que achou.

4.2.09

ela sentada, um sorriso tímido; sem piscar.
ele a envolvia em seus braços sem mudar o olhar enquanto repetia com a voz baixa:
- pra mim não existe a idéia de acordar amanhã e não pensar em você.
ela responderia bem com uma lágrima, mas soltou o riso e o abraçou.
ele fechou os olhos e sentiu o abraço mais apertado e sincero que recebia em toda a sua vida.

não, Heca

Tá escuro? Não, heca...
A gente não vai dormir no escuro, né? Não, heca...
Não vai demorar mto pra entrar, né, tenho pobrema. Não, heca...
Não, vc tá me zuando!!! Não, heca...
Agora fala pra mim que... Não, heca
Tá... não quero ouvir mais nada.
Vamo dormi.
Ow...vc já tá durmindo? Não, heca...
Tudo num dia só e no final um "eu te amo, de cabeça".

2.2.09

Casar?

Vira e mexe me pego em assuntos matrimoniais. Não que eu pense que a idade vem chegando e preciso-logo-de-um-namorado-pra-casar-comigo, mas é que em família sempre sobra pra quem já ficou pra titia. Só hoje foram três vezes.

Uma delas foi com uma amiga de faculdade veio contar que ficou noiva. UAU! Logo ela que era a mais descolada, a que tinha um manual de como-se-envolver-com-três-caras-ao-mesmo-tempo-e-não-ser-pega. Pois é, foi a primeira e já mandou recado: casamento de crente é água, refrigerante e suco. O quê? Logo ela que tinha como livro de cabeceira o Kama Sutra? Pois é, acho que estou mesmo ficando velha.
Mas eu, no auge dos meus 23 anos, não canso de avisar pais e mães que a cota de casamento nesse lar acabou. Já deu pra curtir o filhote engomado esperando a noiva no altar e claro, a filhona linda e noiva desfilando pela igreja. Um de cada está de bom tamanho. Enxuguem as lágrimas e guardem esse álbum.
E o que eu mais tenho que responder na vida - além do porque do apelido que carrego - é porque raios eu não vou querer dividir a minha cama, a minha vida, as minhas frustrações, as minhas vitórias e todo esse blábláblá com um cara. Por que eu não quero vale? Não, não é por todas essas histórias que a gente ouve por aí de que eram felizes e de repente BUM, acabou um pra lá dois pra cá, como um passo perdido numa dança de salão. Também não é por saber que existem milhares de pessoas infelizes e incapazes de terminar um relacionamento de trinta, quarenta anos somente pelo fato de “estar acostumada com”. Muito menos por medo de levar nas costas, na cabeça ou onde ainda couber. E só pra ressaltar eu não sou-barra-virei-lésbica.
É só uma opção.
Tá, pode soar como egoísmo da minha parte querer viver sozinha, mas é aí que eu surpreendo (ou não) todos vocês. Meus filhos entram onde nessa história? Sim, filhos! Quatro. Dois meninos e duas meninas, não necessariamente nessa mesma ordem. Alô, banco de esperma? Prepara os ‘meninão’ que eu to chegando. E qual o preconceito? Todos lindos, saudáveis e, alô... dá pra ser tudo do mesmo “pai”? Não quero decepcionar e confundir ainda mais a cabeça dos coitadinhos.
Confesso que sonho com isso há mais de uma década. Nós cinco e uma casa cheia de animaizinhos adoráveis. Já arrisco uns nomes, mas isso é assunto pra uma outra hora.
Marido pra que?
Meu, vamos evitar sofrimento né? Já vou sofrer com o filho mais velho que saiu dirigindo bêbado por aí, a filha que deu pro cara errado, o do meio que desde ontem não voltou pra casa e a menor que ta provando a ração do cachorro.
Terei muita coisa na cabeça: problemas no colégio, no trabalho, sem tempo pra fazer a unha, cuidar do cabelo, porque o carro ainda não chegou do mecânico e ainda vou me preocupar com marido que tá no bar a tarde inteira sem saber das crianças e não me chamou?
Ora, faça-me um favor.
Eu quero é não ter que dar satisfação pro cara que eu saí ontem pra jantar, eu quero esperar a ligação daquele outro que nunca responde minhas mensagens, eu quero sentar e contar pros meus filhos, sobrinhos, netos as histórias mais absurdas que eu vivi na minha adolescência e ouvir a deles. Eu não sou dessas frustradas por algum lance que não deu certo e muito menos dessas que acredita que amor verdadeiro é um só e ele já passou por mim e deixei escapar. Eu acredito no amor e quero amar sim, me apaixonar todos os dias por eles e por qualquer coisa pequena da vida que seja. Eu quero ser feliz.
E no final desse assunto tem sempre algum espertinho que manda essa:
“Meu, aí você acha um que ama mesmo e eu quero ver”.
Eu respondo: Pode ser. Mas tem de me amar e ter paciência pra sofrer com o filho mais velho que saiu dirigindo bêbado por aí, a filha...