23.9.11

Pretérito Imperfeito

Eu confesso: morro de saudades.
Não como, não durmo e quando penso é sobre você.
Tentei te impressionar, como da última vez, mas acabei apagando
verdadeiramente o seu telefone. Mal sei o DDD.

Dessa vez sobrou coragem.
Mas talvez falte ao pedir pra alguém.
Talvez me esforce pra lembrar...
Não sei, mas tá ficando chato. Não tem você.
E a tua indiferença não me deixa sair do zero.

A cor forte do teu olhar, a espera pelo abraço apertado.
Nenhum sinal.

A hora errada nas palavras certas.
E você não vem.

Os planos, os segredos e a vontade.
O tropeço, o recomeço e o nada.

Enquanto eu amasso o desabafo, vira na minha rua e deixa minha paz na caixinha do correio.
É caminho pra você.
O verbo amar no pretérito imperfeito não foi feito pra conjugar.

Um comentário:

Ana Flávia Simões disse...

mto bom!!!!! sou tua fã!!! te amo ;)))