8.8.11

Segunda triste

O dia tá estranho.
Fazia sol. Muito sol. Quente.
E agora as nuvens levaram seu brilho.
Assim como o vento levou alguns amores.

Hoje pela manhã o café era doce,
mas desceu amargo na esquina da desilusão.
Ninguém sabia de nada.
Fingiam saber.

Foi uma noite mal dormida.
Interrompida por crises intensas de ansiedade.
Desespero, pra alguns.
Ninguém sabia de nada.
Fingiam dormir.

Agora, no cair da tarde não veremos o sol pintando o céu de vermelho.
Tão pouco o mar se perdendo no azul infinito.
O dia foi programado pra ser cinza.
Mas algo deu errado. O sol de verão não combina com dia de inverno.
Começamos pelo fim.
Eu parei. E mudei o dia.

O vento vai soprar mais forte, mais frio.
Mais pesado.
Talvez se fosse terça...

Um comentário:

Murilo disse...

gosto da sua poesia. beijo.