21.5.09

uma saudade

Eu escrevo sobre uma saudade.
Uma saudade que já tentei exilar, isolar, deixar de castigo num canto, guardar numa caixa e lacrar. Uma saudade que eu nunca tentei matar. Faltou coragem. Talvez eu goste de sentí-la. Talvez ela faça com que de ti eu não me esqueças.

Uma saudade que outrora e sem hora vem me visitar. Me traz esse alguém com quem ainda passo horas a confessar besteiras, rir de bobeiras e chorar de falsas tristezas. Esse alguém não sabe que por instantes tento transformá-lo em ninguém. Tolice. Me quebra com aquele sorriso e volta a ser o mesmo alguém. Mais intenso. Mais saudade.

Oh saudade que não se vai
óh alguém que de mim não sai.

Um comentário:

Flavinha disse...

Pois é, realmente nos identificamos! rs
A diferença é que no meu caso a saudade se transformou em nostalgia, até o momento de apertar a tecla "delete"...

Beijoca!