27.12.15

Não sei o que te prende até aqui.
Nítido o fim. Tão surreal um breve começo.
Espero.
Assisto.
E me faço de inexistente. Ainda que exista.
O jogo é de xadrez e eu já dei o cheque mate.
Você ri. Enquanto eu me desespero.
Sabe que quero.
Sei que quer.
Jogo do proibido. Gostoso e perigoso de se jogar.
Enquanto você dança, eu assisto parado, te admirando a cada diferente passo.
Não conto as horas, só vivo de sonhos.
Quem sabe um dia, a girar.

Nenhum comentário: