Existem muitos "eus" em mim.

Sinto já ter escrito sobre isso.
Cada vez em que limpo a alma, me desfaço de coisas desnecessárias para a evolução.
Ao passo que sempre descubro uma parte importante em mim.
E sigo. 
E acumula.
E não sai.
Talvez tenha escrito sobre isso tambem.
E agora isso já não me preocupa. Questiono.
A minha vida se tornou uma questão. Um ponto: de interrogação, de partidas e chegadas. Preciso desenvolver a referência. Difícil, mas Chris Martin disse que não seria fácil. Ele so pintou de amarelo e foi.
Sei de onde vem a minha força, descobri a sede pelo aprender. Da pra ser diferente. A coragem ja separei como ingrediente principal.
Eu tirei a poeira.
Escrevi uma historia que se distancia do fim.
Eu decidi olhar pra cima.
E ouvir o que diz o azul do ceu.
Somos um.
*Deus*
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Eu não tenho ninguem pra chamar de meu, de minha. Pra dar bom dia e contar meu dia.

O caderno que guardaria sonhos futuros, carrega hoje o desabafo dos fantasmas que moram em mim. é verão la fora e sempre inverno aqui dentro. Viver dói. Estar vivo é pesado. Um pecado dizer tudo isso, mas eu só to esperando o coração parar de bater.

Outro dia chorei até dormir. Não sonhei. Pensei ter derretido a dor do meu peito, mas as 4 da manhã encontrei relatos no travesseiro.

Merda! Até quando?

Cansado de discursos repetitivos. Cansado de falsos profetas. O ultimo "eu te amo" prometeu ficar e só aparece quando convém. Obviamente não me favorece. Continuo de coração aberto. Sangrando. Eles sao todos iguais.

Talvez eu não seja daqui.

Ninguem entende a escuridão melhor que eu.

Vivo fingindo.

De sorriso em sorriso carrego uma dor diferente. Eu ja estive aqui.

Parei de dormir.

Daqui um pouco eu esqueço de viver.