Era uma vez o desespero... Sem ar, tremendo, mas ainda dentro de si:
- A nossa relação existe, só não é matéria. Não sei se eu estou com vc o tempo todo, mas vc cmg está. É como se já fizeste parte de mim. E todo lugar fosse seu.
Há algo a dizer. Só se sente que tudo isso é real se já aconteceu contigo antes.
Só mais forte.
Muito mais....
Então você está tão no começo que dá até pra freiar, se quiser.
Mas eu não quero.
Você não quer.
Alguém decide?
Você na sala de estar, eu na cozinha.
Juntamo-nos no banho.
Quem sabe!
- Me diz, me fala alguma coisa.
Algo além do teu silêncio.
Que me diz todas as coisas.
- Vai, mesmo que entorpecida a próxima palavra for e você recuar.
Só me deixa sentir.
Qualquer sim desajeitado, meio cheio de charme. Pelo amor de Deus, só fala.
Teu não é sim.
Seu olhar me soprou.
Faz, mas faz bem feito, que
essa tua birra me faz delirar.
- Grita! Berra que morre de saudades ao me despertar. Diz que já no fim da tarde não consegue aguentar, o incômodo que gera não me procurar.
E eu sair.
Confessa como eu confessei.
Só tu sabes.
E mais ninguém.
Se dá um chance, vem dançar.
Eu cumpro o que prometo e música, amor, na nossa vida não vai faltar.
"E foram dançantes para sempre..."