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2012

Muito se falou em 2012. O que aconteceria, se e quando. E na verdade? Nada. Um dia após outro. Tudo igual. Tudo igual na vida de quem não se permitiu mudar, porque é nos dada essa oportunidade todos os dias pela manhã. Ou quinta ou domingo a noite. Vai de cada um. Nada de clichês no último dia do ano, esse lance de dizer o que foi e o que não foi. Falar ou fazer Planos? Não, obrigada, não sei sobre o dia de amanhã, quiçá sobre todos os outros. Não cabe a mim. Melhor assim, bem melhor.  Se permite dizer o que eu acho, eu digo que o que vale desses 365 dias são as decepções que depositamos no travesseiro, as mentiras que não nos contaram e que, sem querer, descobrimos. As omissões que todo mundo acha que não dá em nada e que, meu Deus, faz toda a diferença, aqui e lá na frente, no RH final da vida. Vale a pena o choro entalado pela decepção, a não reação, o segundo do nascer de uma lágrima. E como eu chorei. Tentei por um fim. Mas o ponto não é meu. Então, o que poderia eu fazer...