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Showing posts from May, 2009

uma saudade

Eu escrevo sobre uma saudade. Uma saudade que já tentei exilar, isolar, deixar de castigo num canto, guardar numa caixa e lacrar. Uma saudade que eu nunca tentei matar. Faltou coragem. Talvez eu goste de sentí-la. Talvez ela faça com que de ti eu não me esqueças. Uma saudade que outrora e sem hora vem me visitar. Me traz esse alguém com quem ainda passo horas a confessar besteiras, rir de bobeiras e chorar de falsas tristezas. Esse alguém não sabe que por instantes tento transformá-lo em ninguém. Tolice. Me quebra com aquele sorriso e volta a ser o mesmo alguém. Mais intenso. Mais saudade. Oh saudade que não se vai óh alguém que de mim não sai.
Estou cansada das coisas que ando vendo por aí. Algumas delas sei que posso mudar. Primeiro trago você pra minha vida e já começo a ver o mundo de outra forma. A forma que carrega todas as cores do arco-íris. Quero saber de você, ouvir histórias e convidar a visitar lugares que passei. Me encorajo enquanto vc ri.

A despedida do Palhuca

*texto originalmente escrito em 2007 Meu dia estava indo tão bem. Um pouco de frio, o sol que fazia não esquentava tanto quanto àquele do meio-dia. Era inverno de 2007. Não me importava, deixara tudo de lado pra ser feliz. Mas, não podia imaginar que no cair da noite viria uma notícia que deixaria a minha noite vazia. Durante as férias todo mundo já fica tranqüilo, sem muita coisa pra fazer. No inverno então, nem se fala. Uns procuram um bom filme, uma cia. e pipoca, outros se afogam nas cobertas, uns passeiam com amante e outros resolvem acabar com o dia (a noite) daqueles que juram ser seus amigos. Comigo foi assim. Não me incluí nos edredons por preguiça de pegar e depois ficar gelada do mesmo jeito porque sempre tem àquela hora de levantar pra ir ao banheiro ou pegar alguma coisa pra comer, outra coisa que todo mundo faz quando não tem nada pra fazer. Não me inclui no filme porque só tem graça quando a gente perde hora esperando a Carmen chegar pra ir ao cinema. Me sobrou aquele pr...

É pedir demais

Não faz muito tempo eu estive em uma situação digamos um pouco desconfortável, por parte do contexto casual, porém de extremo agrado pela viagem e cia e claro, também pelo cenário - o que não nos interessa agora. Entre um assunto e outro e algumas matérias lidas em voz alta uma frase chamou minha atenção: - Vou ler tua mão. Antes não tivesse lido. Doeu saber que várias linhas não se encontram em mim. Importantes linhas. Curiosas linhas que fariam da minha vida uma vida completa. Que, de fato, não existe. Não existe linha da sorte, coração, cabeça até que tem um pouco, mas sucesso, carreira, nada disso aparece, nem um risquinho de leve onde se possa enxergar com o auxílio de uma lupa. NÃO. NO lupas, No linhas. Só consola um pouco o fato de ter o lado artístico aflorado e o bom relacionamento público, o que cai por terra quando, sem dó nem piedade (e seguido de risadas infinitas), é revelado que a linha da vida é curta. Isso sim é lamentável. Receber uma notícia dessas friamente no a...
acordei com saudade da gente. passei por velhas histórias, bilhetes rasurados e fotos sem cor. pra você nada mais disso faz sentido. passou. passado. é melhor deixar pra lá.